abrevio o que posso e ainda não foi tudo.
nua, transparente e ainda margem, é assim que recolhemos nossos esforços
despistei teu sexo, tomei para mim, catei cada sentido
lembro quando estavas longe e tuas mãos continuavam aqui,
agora me basta o cálice manchado, uma água turva para o banho, uma cópia surrada do Klee na parede e teus sonhos tortos
não há salvação no verbo