sábado, 6 de novembro de 2010

ode a Ariana ou a arte de ouvir

hoje
tudo foi tão teórico, mas eu queria sair, daqui pra lá
queria ouvir alguma coisa nova, ainda não deu
voltei para o início
eu queria contar uma história e deixar tudo ficar bem, mas narrativas não são meu forte, prefiro poesia e música, não que eu saiba fazer alguma, é só para experimentar. havia um tempo em que burocracia e mediocridade estavam próximas, hoje eu tenho que ficar feliz por mim mesmo, já me pensei melhor, hoje colho romãs, mamãe diz que dá sorte.
Penso em Dionísio e Ariana, por não serem felizes era possível, li algo agora pouco, talvez amor e felicidade não combinem, também já fui melhor com moda.
Um dia tu me chegaste feliz, mas nem lembro que dia foi, acho que tomaste do meu remédio, é aquele tarja preta e que deixa pra baixo, queria ser feliz sem saber. esqueci que não gosta de música.
outro dia achei uma goiaba "devez", verde por fora e vermelha dentro, são as mais gostosas e as do alto nunca tem bicho, lá não dá pra pegar, quem sabe amanhã?
eu ainda gosto de poesia e nunca te ouvi, acontece a gente não ser assim, margarina e pão, olho e boca.
Poderia falar hoje sobre um filme que não vi, Bergman me cai bem, lembra dele? um dia, melhor, uma noite dessas com solvente tu me apresentaste algo parecido, mas assim acaba sempre dia, palavras frígidas,
Ariana negando seu amor, logo ela, quem espera e mente, Hilda também sabia cantar.